“O momento do mercado é de consolidação, pois há no Brasil empresas tipicamente familiares e, lá fora, grandes grupos com capacidade ociosa e ávidos por conquistar novos mercados. É ser vendido ou comprar e escolhemos estar no segundo grupo”, afirma Eduardo Barella, CEO da Progen.
Eduardo, filho do sócio-fundador da empresa, José Ricardo Barella, assumiu a companhia em 2009 com o objetivo de reestruturar a gestão e impulsionar o crescimento da empresa. Para isso, comprou as ações que não pertenciam à família, investiu em consultorias de RH e branding e contratou a IGC Partners para traçar o plano de aquisições.
“Ter ao nosso lado Roberto Peotta, um dos maiores especialistas em obras portuárias do Brasil, denota a confiança depositada em nosso projeto de expansão”, aponta o CEO.
Em 2010, a Progen estudava grandes aquisições, mas alterou sua estratégia e vai investir em empresas de nicho. “Ano passado foi de muito aprendizado para nós. Conversei com dezenas de empresas, mas não queria entrar em leilão com grupos estrangeiros”, explica Eduardo, que neste momento estuda cerca de 30 empresas nos setores de óleo & gás, varejo, química e petroquímica.
Com a aquisição da RPEOTTA, que por ora manterá o nome, a Progen espera duplicar o faturamento referente ao setor portuário, encerrando o ano em R$ 17 milhões.
Fonte: www.portalnaval.com.br
Data: 17/03/2011