Publicada em:: 08/10/2010
A capital paulista puxa a fila. Mas uma série de outros projetos de trens urbanos no Brasil começa a sair do papel, impulsionados pelo crescente caos em grandes cidades e pelas demandas geradas pela Copa do Mundo e a Olimpíada.
Praticamente junto com a divulgação do consórcio vencedores da licitação para a construção da primeira linha de monotrilho de São Paulo pelo Metrô, o governo do estado lançou no final de setembro o edital de concorrência para a implantação da segunda linha do gênero, a Linha 17-Ouro, que ligará a Estação Jabaquara (Linha 1- Azul), o Aeroporto de Congonhas, e a Estação São Paulo- Morumbi (Linha 4-Amarela).
A empresa vencedora da disputa ficará responsável pela implantação da linha de 18 quilômetros de extensão, que terá 19 estações; pelo fornecimento de 24 trens e demais sistemas.
Há uma série de outros projetos em etapas diversas de andamento. A licitação para a construção de um VLT (bonde moderno) em Brasília foi concluída e, apesar de interrupções judiciais, por suspeita de fraude na licitação, as obras já foram iniciadas. Em Santos, há projeto semelhante, para uma linha na orla, cuja lançamento do edital de licitação era esperado pelo mercado para este mês. E, em novembro, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) deverá abrir concorrência internacional para a compra de 15 composições de trens elétricos, para uso na Linha Sul do Metrô de Recife, em Pernambuco — além da licitação para a compra de VLTs lançada em setembro.
Para um executivo da área, que prefere não se identificar, uma das características que impulsiona o mercado de VLTs e monotrilhos no país, além de resolverem problemas de mobilidade, é o fato de poderem ser concluídos em uma gestão.