10/12/2010
O Estaleiro Eisa Alagoas e a Andrade Gutierrez entraram com recursos administrativos na Petrobras contra a decisão da estatal de desclassificar as duas empresas do processo licitatório para construir até quatro lotes com sete navios-sonda cada um. A comissão de licitação da PNBV, subsidiária da Petrobras responsável pela contratação das sondas, desclassificou o Eisa Alagoas e a Andrade Gutierrez por considerar que apresentaram preços excessivos, o que é contestado pelas empresas. Ambas pedem que a estatal reveja a decisão.
O Eisa Alagoas também argumentou no recurso que os preços apresentados pela Alusa Galvão e pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS) são "inexequíveis". O conceito é aplicado quando a Petrobras considera que a empresa prestadora do serviço não terá condições de fazer o que está sendo contratado, nos preços que cotou, e fará demandas adicionais no futuro. EAS e Alusa Galvão apresentaram, respectivamente, as melhores propostas para construir o lote com sete sondas.