Embora positivos, os dados apontam contradições entre os índices do Estado. Por exemplo, como serão guiadas as políticas públicas que já preparam Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014, quando pesquisa do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) mostra que 22% dos turistas que pretendem vir ao evento se preocupam, principalmente, com a (falta de) segurança. “A Copa terá grande capacidade de atrair turistas e investimentos para o setor e será ainda grande motivo para resolver o problema da segurança”, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH), José Otávio Meira Lins. E o que o setor turístico quer, disse Meira Lins, é conquistar esse visitante e sair do insistente índice de 5,5 milhões de turistas/ano. “A meta é duplicar”, mensurou.
A falta de mão de obra qualificada é um dos entraves. O diretor geral da Universidade Estácio, Leonardo Estevam, lembrou que no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Pernambuco aparece em 19º lugar, com nota 4,1, colado com o Rio de Janeiro, “que também vai muito mal”. Na mesma lista, o Nordeste recebeu nota 3,8 e o Brasil, 4,6. A taxa de desocupação no Brasil é de cerca de 5%, enquanto em Pernambuco chega em torno dos 7%. “Pernambuco cresce mais que o Brasil e, desde 2009, a indústria é a grande impulsionadora dessa história”, comentou Estevam. Outro número: o mercado de ensino superior público cresceu 1,5% no País, no último ano. Em Pernambuco, 15%.
Fonte: Folha de Pernambuco
Data: 15/02/2011